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A desconstrução da necropolítica. Morte não é solução para questões sociais

Políticas públicas pela vida

A campanha nacional VIDA VIVA representa a união de lutas por políticas públicas que promovam a vida e sejam contra iniciativas que consideram a morte como solução dos problemas sociais.

Com atos em todo o Brasil, o dia 2 de novembro será marcado por caminhadas, debates, eventos culturais e esportivos convocados por diversas entidades da sociedade civil, com articulação da Santos Mártires e do Fórum em Defesa da Vida. 

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#vidanossaviva

Como essa história começou

Em 1996, o Jardim Ângela, bairro da Zona Sul da capital paulista, foi apontado em um estudo da ONU como o bairro mais violento do mundo. No ano seguinte, a paróquia Santos Mártires e o Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo começaram a mobilizar a população local - a maior parte formada por famílias de migrantes das zonas rurais do Norte e Nordeste - para uma caminhada em defesa da vida, no dia de Finados.

Mães e familiares que perderam seus filhos de forma violenta marcharam pelo bairro. No decorrer do ano, criaram o Fórum em Defesa da Vida, onde discutiam políticas públicas em defesa da vida. Nesse processo de luta, o Jardim Ângela conseguiu levar para o bairro um hospital e um Centro de Atenção Psicossocial, além de melhorar políticas de educação, saúde, assistência social e policiamento comunitário.

A caminhada pela vida e as lutas do bairro se tornaram um marco histórico entre os movimentos da sociedade civil em São Paulo. A cidade de São Paulo e o Jardim Ângela diminuíram as taxas de violência em mais de 70%.

No dia 2 de novembro, junto com a Santos Mártires e o Fórum em Defesa da Vida, diversos grupos da sociedade civil vão unir as lutas que ocorrem em outras periferias e promover atos em todo o Brasil.

Essa mobilização amplia a pressão por políticas que promovem a vida e buscam barrar a iniciativa das autoridades que enxergam a morte como solução, fazem apologia ao extermínio, defendem projetos que flexibilizam o porte de armas e a impunidade à violência policial.

Dia 2 de novembro - Mobilização Nacional em Defesa das Nossas Vidas

Caminhadas, saraus, slams, grafites, teatro, esportes, entre outras atividades, serão realizadas, fotografadas, filmadas e compartilhadas nas redes. Assim vamos pressionar o poder público a discutir políticas públicas em defesa da vida. Várias delas já deram certo em diversas periferias brasileiras e devem ser implementadas em outros territórios.

ONDE ESTÁ ROLANDO

 @vidanossaviva 
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